Existem dois mundos: Nossos corpos e o mundo externo.
“O Homem é o único que precisa trabalhar.” [Immanuel Kant]
“A sabedoria das mulheres não é raciocinar, é sentir.” [Immanuel Kant]
Kant considerava perplexo que em mais de 2.000 anos de existência da filosofia, nenhum Homem havia proposto uma teoria que comprovava a existência do mundo fora de nossas mentes e nossos corpos. Formalizou a existência do tempo como algo perceptível pela mudança e movimento de matéria ou substâncias do mundo e condicionou nossa existência em algo contínuo que existiu antes e agora; se existimos antes e agora é porque somos percebidos como substâncias em metamorfose no mundo. Não abraçou a causa racionalista de que o conhecimento vem da inferência racional muito menos os empiristas que acreditam que todo conhecimento vêm do aprendizado através da experiência; o Filósofo defendeu que nascemos com o conhecimento inato de espaço e tempo e usamos estes para aprender através de nossos sentidos.
A defesa irrefutável de Kant, era de que para aprendermos através da observação de um mundo externo, deve-se ser capaz de identificar, a priori, a diferença entre Eu e o Mundo Externo como espaços distintos; o tempo não é uma dimensão contínua da qual não temos controle, e sim nossa observação das mudanças ocorrendo no mundo a nossa volta – como o nascer e o pôr do Sol. Causou impacto no mundo científico ao dividir o mundo em dois: o primeiro era o mundo que conhecemos e experimentamos, o outro é o que não sentimos e, portanto nunca vamos conhecer; substâncias imaginárias pertencentes ao segundo mundo – como Deus, religião e fé – nunca poderiam ser estudadas ou chamadas de ciência, pois qualquer teoria ou conclusão poderia nos enganar posteriormente.
Toda ideia ou teoria formada desde sempre é baseada no conceito de espaço (o que sou Eu e o que é o Mundo Externo) e o tempo (como o mundo externo se altera ciclicamente), a percepção destes dois entes é nossa única capacidade inata, é dela que nasce todos nossos enganos ou certezas de toda uma vida.