Sem “Big Data”, você está cego e surdo no meio de um tiroteio.
“Trata-se de um erro capital, criar teorias antes de se ter qualquer dado.” [Arthur Conan Doyle]
A varejista online, Amazon, utiliza a informação de mais de 150 milhões de consumidores para identificar padrões de consumo que permita fazer sugestões adequadas a seus clientes aumentando assim seu potencial de vendas. A National Security Agency (NSA) utilizou-se de técnicas de Big Data para espionar cidadãos estadunidense e de várias outras nacionalidades.
A grande quantidade de informações que são geradas pelo uso de cartão de crédito, chamadas telefônicas, acesso à internet, uso de dispositivos móveis, comentários em redes sociais e até mesmo consoles de vídeo game são todos armazenados e organizados em bases de dados não convencionais com o intuito de se conhecer melhor os hábitos e comportamentos do consumidor.
Conhecer os hábitos e comportamentos dos consumidores em uma visão individual e não apenas coletiva, permite que as empresas forneçam serviços mais adequados ou busquem mercados de maior lucratividade. A companhia de seguros americana Progressive Corporation, por exemplo, oferece descontos para clientes que instalam um equipamento que permite monitorar o uso de seus veículos; desta maneira é possível conhecer os motoristas mais seguros e com menor chance de causar um acidente.
Outra empresa americana, TiVo, fornece gravadores digitais que monitoram o comportamento do consumidor quanto a preferência por programas e canais; estes dados são vendidos posteriormente para que varejistas consigam no momento do checkout associar o consumidor a produtos de seu dia a dia, facilitando um marketing dirigido pelos anunciantes nas programações previamente captadas.
A Netflix, também é mundialmente conhecida pela capacidade de análise de dados, ao avaliar o comportamento de 33 milhões de assinantes percebeu que a versão britânica de House of Cards transmitida pela BBC poderia ter grande audiência nos EUA. Ao avaliar que telespectadores da versão britânica gostavam dos filmes com Kenvin Spacey, o ator foi escolhido para desempenhar o papel principal na trama; o mesmo processo de escolha também culminou na seleção do diretor David Fincher.
Parabens pelo artigo, direto ao “ponto” do porque big data é importante.
Apenas uma coisa que encontrei no texto foi a palavra “Corpopration” se referindo ao nome da empresa Progressive Corporation.
Abraços
CurtirCurtido por 1 pessoa