“Temos que nos unir, para garantir uma sociedade que tenha equilíbrio de riqueza, oportunidade e poder.” [Nelson Mandela]
“Feitos não possuem cor.” [Abraham Lincoln]
O pensamento Iluminista trouxe consigo não só a expectativa de prosperidade, mas também o de uma sociedade mais justa. O poder da Igreja e das Monarquias fora substituído pela racionalidade, o avanço tecnológico e grande expansão industrial com geração de riqueza.
Contudo, o tempo mostrou que que tudo não se passava de uma utopia, e muitos pensadores perceberam que todo este progresso teve como contrapartida uma grande desigualdade social. Marx e Engels foi quem destacou esta diferença econômica na luta entre a classe trabalhadora (proletariado) e os capitalistas (burgueses).
Max Weber foi além e mencionou que esta desigualdade não era apenas financeira, mas também política e de status enquanto Harriet Martineau visitou os EUA, fundado em conceitos de liberdade e democracia, denunciando o abismo da desigualdade racial, de gênero e outras etnias minoritárias.
Du Bois lembrou que mesmo após a abolição da escravidão os negros ainda eram marginalizados e enfrentavam segregação econômica e política em uma Europa e EUA predominantemente branca e industrial enquanto Elijah Anderson desmistificou como esta segregação criou a cultura e visão dos Guetos.
Edward Said apontou como o Ocidente desenvolvido criou uma visão negativa do Oriente enquanto as mulheres brigavam pelo direito ao voto em uma primeira onda de movimento feminista, este reforçado após a segunda guerra pela luta de direitos e oportunidades iguais que segundo Sylvia Walby era o resultado de algo maior a ser enfrentado – uma sociedade que convencionalmente valoriza a masculinidade e reforça o modelo patriarcal.